O puerpério com toda certeza, é uma das fases mais desafiadoras da vida de uma mulher.

Um reboliço de mudanças hormonais associadas a privação do sono, ajustes na amamentação, adaptação a rotina do recém-nascido. A mulher não está no “seu normal” e isso assusta, intimida, desafia. Muitas vezes temos a impressão que estamos num Carrossel que por mais que se movimente não chega a lugar nenhum. Temos que ter paciência conosco.

E o pai, onde entra nisso? Em tudo! Absolutamente tudo! O pai do bebê é o parceiro, o ponto de apoio, nosso equilíbrio quando nós mesmas parecemos não “dar conta” nem da gente. É tão importante que ele compreenda esse importante papel que inclui estar ao lado, compartilhar da experiência, ajudar (vale acordar a noite e pegar o bebê no berço para a mãe amamentar, vale pegar o bebê após a mamada, trocar a fralda e por para arrotar, dar banho, ficar com o bebê para a mãe descansar um pouquinho).

O pai pode até achar que está sendo colocado de lado, mas não. Que entendam que se a mudança para eles foi profunda, para a mulher então foi radical. Foi “na pele”, de forma visceral e anatômica. Eles são sim importantes! E muito!

Vejo muitas puérperas que se sentem sozinhas porque o marido não ajuda em nada a noite. Deixam que elas fiquem por conta do bebê enquanto dormem porque trabalham no dia seguinte. A mãe pode até não sair para trabalhar, mas vai se esvaindo em exaustão e não sabe mais o que é dia, noite ou madrugada. Segue muitas vezes solitária esse caminho, sem apoio, sem parceria, sem compreensão.

Mulheres! Digam aos seus maridos que os amam e que precisam deles nesse momento tão difícil e cansativo!

Homens! Sejam presença, alento, paciência e ternura para com sua mulher e seu filho! Você é muitíssimo importante e vai compartilhando, também no puerpério, essa experiência maravilhosa que é ser pai! Esteja junto! Participe! Sua família é seu bem mais precioso! Acredite nisso!